28 abril, 2011

Meu nome é...Saudade




Não sou peixe, mas mudo de acordo as marés
Gosto do movimento das ondas,
Do som que se ouve ao longe.
No açoite do vento que uiva sem parar

Amo as cores e seus matizes
Gosto do tempo que mudam as estações
Gosto viver e amar sem parar
Gosto do aroma das flores
Gosto do Sol da lua e do mar
Sabe como é meu nome
Sou uma pessoa que te ama
Entre sombras e espinhos
Vivo sempre a andar.


Mary Cely
27/04/2011.
Imagem do google

27 abril, 2011

Eu Deixei de Ser




EU DEIXEI DE SER:


Eu deixei de ser bacana
Pra ficar mais consistente
Eu deixei de ser estrela
Pra escapar da tua lente
Eu deixei de ser sorriso
Pra não parecer muito contente


Mas não me dê o prato!
Que eu traço com a colher...
Não me ofereça acém,
Que eu gosto é de filé!
A boca é minha, a pança é minha...
Eu como o que eu quiser!


Eu deixei de ser verdade
Pra viver mais sabiamente
Eu deixei de ser censura
Pra expor a minha mente
Eu deixei de ser pergunta
Pra responder corretamente


Mas não me dê a mão!
Que eu pego no teu pé...
Não me ofereça chá,
Que eu gosto é de café!
A vida é minha, a mente é minha...
Não importa a tua fé!

Edison Gil:
Imagem google

25 abril, 2011

Sem Palavras



Há tragédias sobre as quais não há nada a dizer, mas que o jornalista tem vontade de compartilhar, de avisar ao leitor que sente a mesma dor. Há tragédias sobre as quais se pode racionalizar, tentar entender. Em algumas, há a chance de algo confortador: pensar objetivamente nos passos a serem dados para evitar a repetição da infelicidade. Mas em momentos como agora, não há palavras.

E, no entanto, o jornal sai todos os dias. Todos os dias contamos histórias, os colunistas fazem colunas nos dias certos e incertos. Há páginas especializadas e assuntos específicos. O jornal é o mundo inteiro. Há assuntos nos quais me abrigar. Posso falar do IPCA que saiu acima do previsto e que já leva o acumulado em doze meses para perto do teto da meta; ou o risco que Portugal representa de contágio da Espanha e o medo do calote das dívidas soberanas, esse fantasma que ronda a Europa. A notícia espantosa de outro terremoto no Japão. Posso falar da última medida do ministro Guido Mantega, da última elevação do IOF para moderar o consumo. A crise no Oriente Médio. O petróleo acima de US$120. Temas não faltam nesse dia intenso que foi o 7 de abril de 2011.

Esse é um espaço de economia, eu tenho para onde correr, eu posso usar a gelada palavra "macroprudencial" e me esconder dessa notícia que cresce nas telas da informação online, nos rádios e nas televisões, que ocupa todas as mentes. A sua mente e a minha. A dúvida é: onde poderei me esconder desse desconsolo que se abateu sobre mim - e sobre você que me lê? Eu sinto o leitor e a leitora hoje mais do que nos outros dias e preciso dessa conversa, como um aconchego, mais do que nos dias normais. Quero apenas admitir, leitor, leitora, que eu não entendi. Você pode me explicar? Fiquei apenas querendo conversar um pouco com vocês sobre isso neste espaço onde o econômico deveria ser a matéria principal.

A presidente falou sobre a palavra certa: "brasileirinhos". Eles eram. E estavam no local certo onde crianças devem estar durante o dia: na sala de aula. As marcas do sangue delas mancham ainda as paredes e o chão da escola onde estudavam. Nas que sobreviveram, ficará o trauma, nas que saíram correndo em pânico, ficarão lembranças das cenas inesperadas como se fosse um filme de terror proibido para menores. Precisarão ser cuidadas e protegidas porque se nem nós adultos entendemos, o que poderão processar nas suas mentes ainda em formação? Pode-se pensar em lutar contra os efeitos colaterais do ocorrido, nas que escaparam, felizmente.

O Brasil tem problemas, bem sabemos. Mas esse tipo de ataque inesperado, cruel, premeditado de um louco em uma escola, nós só estávamos acostumados a ver à distância, com perplexidade estrangeira. De repente, acontece na nossa porta e procuramos explicações. Os especialistas darão informações e o país precisa delas porque entender organiza a dor. Mas, sinceramente, eles sabem explicar outros tipos de violência: a do trânsito, que enluta tantas famílias diariamente; a provocada pelo tráfico de drogas, que arruína vidas tão jovens; a produzida pela ausência do Estado, tão frequente. Em cada uma dessas vertentes do absurdo cabe análise, explicação, estatística e estratégia de solução. Isso faz com que a tristeza seja enquadrada, organizada, superada. Os estudiosos sempre serão necessários nesse momento para explicar o que faz surgir uma pessoa como ele, como tratá-la, como famílias e pessoas próximas podem sentir o perigo. Mas mortes de crianças numa escola, provocadas por um louco que planejou seu crime com a frieza das mentes perturbadas, deixou uma carta sem sentido e morreu junto aos inocentes que atingiu, isso não é explicável.

É o momento do luto apenas. Das famílias, de Realengo, do Rio, do país. De perplexidade, espanto, raiva, mas sobretudo dessa tristeza funda. Dá vontade de pensar que quem sabe tenha sido só um pesadelo que aconteceu num país distante, numa escola longe daqui. Mas infelizmente isso ocorreu aqui mesmo; não podemos dizer aquela frase de sempre: "acontecem umas coisas estranhas nos Estados Unidos." Temos que tentar entender e evitar fatos para os quais não estávamos preparados. Como os terremotos e os vulcões; as nevascas e os grandes furacões. Fatos que só aconteciam com os outros e não conosco.

Há momentos de se pedir desculpas e dizer: amanhã eu voltarei ao normal; vou falar dos tantos fatos da economia, da política internacional, dos impasses econômicos, dos equívocos das políticas públicas, ou de um grande negócio que mudará a estrutura de um setor empresarial do país. Posso falar do consumo, das dúvidas sobre o aquecimento da economia, e até das listas de medidas que podem segurar o insustentável dólar. Amanhã, prometo falar de assuntos destinados aos cérebros. Hoje, quero ficar aqui pensando na vida que poderia ter sido e que não foi, de dez meninas e dois meninos. Quero pensar nas mães, nos pais, irmãos e professores que viram e sofreram diretamente o que eu apenas entrevi. Quero esperar que todos encontrem consolo, de alguma forma. Que a escola volte a abrir as portas, se reorganize, cure suas feridas. Que a escola de Realengo, e todas as outras do país se dediquem a ensinar e preparar outros brasileirinhos para o futuro. Futuro que ontem foi roubado de dez meninas e dois meninos. Quero só ficar com você em silêncio pensando na vida.
G1.
Sem palavras - MIRIAM LEITÃO

20 abril, 2011

Meu Hoje



"A vida me ensinou a nunca desistir.
Nem ganhar, nem perder mas procurar evoluir.
Podem me tirar tudo que tenho.
Só não podem me tirar as coisas boas que eu já fiz pra quem eu amo.
E eu sou feliz e canto e o universo é uma canção e eu vou que vou.
História, nossas histórias.
Dias de luta, dias de glória"
(Bob Marley)

15 abril, 2011

Gratidão Nem todos a tem!



Mensagem pra você...
Os seus objetivos são claros, mas as sua ações são confusas, convém unir-se a outras. Só assim é possível juntar as forças necessárias para continuar a luta.

Mas a união exige renúncias e maturidade para aceitar as limitações impostas pelo grupo, Confie nos amigos.




Quando seguimos nosso coração, quando descobrimos o que realmente acalenta a nossa alma, uma vida rica e feliz se aproxima. (Richards Carlson)


Aproximação lenta e progressiva...
Deixe que as pessoas se aproximem, dividindo suas experiências e sabedoria.
Seja tolerante e cuidadoso com suas opiniões, indique
o caminho e o desejo da busca da verdade sem
privá-los da caminhada.




"Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo

jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto,

o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa."

Antoine de St. Exupery




Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas, dando-lhes sempre algum significado.



Viver...é chegar onde tudo começa!

Amar... é ir onde nada termina!

Viva...como se fosse cedo!

Reflita...como se fosse tarde!

Sinta o que você diz... com carinho!

Diga o que você pensa... com esperança!

Pense no que você faz...com fé!

Faça o que você deve fazer...com AMOR


Aprendi que não se pode fazer nada para que alguém nos ame, o certo é si amar e se deixar amar...
Aprendi que o mais valioso não é O QUE se tem na vida, mais QUEM se tem na vida...
Aprendi que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de forma totalmente diferente.

Tem muito o que fazer...e cada um de nós pode fazer algo. "Betinho"


"Conserve os olhos fixos num ideal sublime e lute sempre pelo que desejares, pois só os fracos desistem e só quem luta é digno da vida."


"As Pessoas que hoje desprezamos ou fazemos tropeçar poderão um dia ser as mãos que ajudarão a nos Levantar."

" Nosso limite, é aquele que fixamos na nossa mente! "


"É importante ver, com os dois olhos, os dois lados para mudar uma única realidade, a que temos." Betinho

Não empreste sua força para algo que queira se libertar. (Autor desconhecido)


" Viver não é suficiente. É preciso ter sol, liberdade e uma florzinha."

"O impossível só existe para quem acredita na impossibilidade!"

Quem não sabe pra onde vai... já chegou!

13 abril, 2011

Dia do Beijo



Dia do Beijo


Dia 13 de abril é o Dia do Beijo e para comemorar a data nada melhor do que distribuir beijos para as pessoas que você gosta ou encher uma pessoa especial de beijinhos.

Há beijos fingidos ou frios, ardentes, por obrigação ou superdesejados. Existem os aderentes, provocantes, sonoros, secos e molhados. Existem, enfim, milhares de formas de beijar e neste assunto sempre haverá o que aprender.

Os beijos são a primeira estratégia de sedução. Depois de muitos olhares e palavras, o beijo é o primeiro passo para o contato físico. Por isso é superimportante que você saiba dar beijos adequados para cada momento e, também, saiba bem como beijar.




O beijo
É a forma mais simples de demonstrar de carinho, afeto, amor, amizade.

Movimenta 29 músculos, sendo que 17 músculos são da língua.

Queima o excesso de calorias.
Libera um hormônio chamado serotonina, que eleva o humor e produz uma sensação de bem-estar e felicidade.

Em uma época que é prática comum entre os beijoqueiros de carteirinha beijar primeiro e conhecer o dono da boca depois ou mesmo competir com amigos para ver quem beija mais em uma balada, quem tem o privilégio de ver o mundo desaparecer durante alguns segundos, sabe valorizar um bom beijo.

Um beijo nunca é igual ao outro. Nem mesmo beijando a mesma pessoa. O beijo bom vem da prática e da intimidade. Não há regras e mesmo que elas existissem, ninguém se lembraria na hora H.

Tipos de Beijos
O doce
O derretedor
O apaixonado
fingidos ou frios
ardentes
por obrigação
superdesejados
aderentes
provocantes
sonoros
secos
molhados
De língua,
Selinho
No rosto
Roubado
De amor
De irmão
De amigo
De pai
De mãe

Vale qualquer tipo de beijo para comemorar: de língua, selinho, no rosto, roubado, de amor. Beijo de irmão, de amigo, de pai e de mãe. História do beijo

Não se sabe quem instituiu o Dia do Beijo e nem ao certo quando o beijo surgiu. Há quem diga que foi no ano 500 antes de Cristo, na Índia. Já Charles Darwin acreditava que o beijo era uma evolução das mordidas que os macacos davam no parceiro nos ritos pré-sexuais.

Há também quem diga que o beijo surgiu das lambidas que os homens das cavernas davam em seus companheiros em busca de sal. Ou ainda uma variante de um gesto de carinho das mulheres das cavernas que mastigavam o alimento e o colocavam na boca de seus filhos pequenos.

Existem, enfim, milhares de formas de beijar e neste assunto sempre haverá o que aprender.

Os beijos são a primeira estratégia de sedução. Depois de muitos olhares e palavras, o beijo é o primeiro passo para o contato físico. Por isso é superimportante que você saiba dar beijos adequados para cada momento e, também, saiba bem como beijar.

1. Suavidade, sempre: mova seus lábios suavemente. É a melhor forma de quebrar o gelo

2. Suavidade, de novo: trate de seguir o ritmo da outra pessoa se é suave, ou impor o seu, se não está confortável, mas evite afobação

3. Não à mesmice: mude os movimentos da boca e da língua para descobrir sensações novas.

4. Boca limpa: escove sempre muito bem os dentes. Nada pior do que dentes sujos ou com tártaro.

5. O ambiente também importa: se você estiver planejando o primeiro beijo com aquela pessoa especial, escolha um momento romântico e um lugar legal. Os beijos sempre ficam melhores quando o resto ajuda.

6. Mantenha a expectativa: se beijar é bom, manter o interesse da outra pessoa é ainda melhor. Não fique beijando o tempo inteiro... saiba a hora de parar um pouco, conversar e dar um tempinho antes de começar de novo.

7. Diminua o ritmo na hora certa: antes de parar o beijo, dê uma esfriada nele. Não é muito legal deixar a outra pessoa na vontade...

8. Perfume, sim: um cheirinho agradável no pescoço sempre é legal. Mas cuidado para não exagerar...

9. Abrace e acaricie: ao beijar alguém, você não tem que parar de fazer tudo. Use as mãos para fazer carícias e abraçar a outra pessoa. Cafunés são fundamentais...

10 Relaxe!: a melhor forma de dar um bom beijo é disfrutá-lo e o sentir. Ou seja, não adianta ficar tremendo na hora H.

11. Escolha bem a pessoa: beijar por beijar nem sempre é legal. Escolha bem a pessoa, a ocasião... escolhas erradas sempre dão resultados ruins.

12. Use os dentes: umas mordidinhas nos lábios são bastante excitantes para a maioria das pessoas. Vá com calma, mas não deixe de experimentar.

13. Feche os olhos: assim você poderá se concentrar no que está fazendo. Fora que é muito desagradável beijar alguém que está sempre de olhos abertos... parece que está procurando outra pessoa mais interessante para beijar, não?

14. Sorria depois: mostre à outra pessoa que você gostou do beijo. Se você ficar com uma atitude séria, vai parecer que o beijo foi horrível.

15. Dê um selinho ao parar: quase todo mundo gosta. Depois de dar aquele beijo de parar o trânsito, ao terminar, volte e dê só um selinho. Isso deixa a outra pessoa com vontade de beijar mais...

Fonte: www.ufg.gov.br

06 abril, 2011

Sou Todo Saudade


Arte de Lauren Hamilton

A saudade é uma separação que inventou o casamento.



Não é reencontrando minha mulher que desfaço o mal-estar de ter estado longe. Ainda que seja uma hora, um dia, uma semana.


Sentir saudade agora é sentir as saudades de minha vida com ela.


Saudade é uma experiência que não termina de terminar.


Com a saudade, não sinto falta dela, mas do que sou com ela.


Saudade é vaidade. Lamento a própria ausência, apesar de parecer preocupado com a ausência dela.


Saudade é o luto do meu pensamento, a morte do meu pensamento. É nunca mais pensar como solteiro; é pensar como casado daqui por diante. Jurarei que minha risada é mais extravagante em sua companhia, de que sou mais elegante em seus ombros, de que o mundo gosta de nos ver abraçados.


Saudade é não se bastar mais, é depender de alguém para continuar sendo. Depender de alguém até para deixar de ser.


Com a saudade, finjo que me preocupo com minha amada, mas é apenas um jeito de me preocupar comigo. Ela não está mais perto para me melhorar, me antecipar.


Não é que posso perdê-la, eu é que posso me perder longe do que já fui com ela.


Saudade é uma soma daquilo que não somos quando o outro se afasta e daquilo que somos quando o outro está junto. É a certeza de nossa insuficiência. Representa um desfalque da personalidade. Passo a me dar conta de que somente existo para me exibir à ela. Isolado, tenho a sensação de engano, de boicote, de que não nasci inteiro, de que não morrerei inteiro. Minhas palavras ficam tímidas; meu rosto, desafinado.


Saudade é imaginar por dois não sendo mais nenhum. É agir solitário no plural.


Não é uma generosidade, mas seu contrário: um profundo egoísmo; não queremos que amada se distancie para que ela não descubra nossa desimportância. No fundo, é o medo de que a nossa companhia não sinta saudade. O receio do fim. A primeira histeria. A primeira crise de nervosismo.


Saudade é uma covardia corajosa, uma ansiedade cheia de paciência, uma preocupação despreocupada. É se ofender elogiando outro, é se elogiar ofendendo o outro.


Saudade é uma antecipação do abandono. Uma despedida provisória que dói igual a um desenlace definitivo. É um aceno que não entrega a mão ao ar, um cumprimento que não fecha os dedos.


A saudade é acordar na sexta como se fosse sábado. É vestir nossa roupa predileta para permanecer em casa. É arrumar a cama para dormir no sofá.


A saudade surge antes da saudade. Definimos dentro do fato qual será a lembrança de que sentiremos saudade. Sentimos saudade no meio da experiência.


Saudade é uma alegria entristecendo.


Porque toda alegria só será definitiva depois da saudade. Depois da tristeza.

Fonte do Texto e Imagem
http://carpinejar.blogspot.com/

Lugar de Mulher é no Tanque. Ufa ...

♫♫ Lavar roupa todo dia que alegria!!!" ♫♫




http://olharamais.blogspot.com/2010/12/lugar-de-mulher-e-no-tanque.html

04 abril, 2011

Reflexo...

Se sou amado, quanto mais amado mais correspondo ao amor. Se sou esquecido, devo esquecer também. Pois amor é feito espelho: tem que ter reflexo!


Pablo Neruda